De acordo com estudos do Instituto Nacional de Câncer (INCA), atualmente, o excesso de peso é um dos principais riscos para o desenvolvimento de câncer no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 20% de todos os cânceres têm alguma relação com a obesidade.
Inclusive, um estudo publicado recentemente pela Nature Communications comprovou que os indivíduos diagnosticados com obesidade, ou acima do peso, têm maior probabilidade de desenvolver mais de 13 tipos diferentes de câncer.
Entre eles, os cânceres de esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama, ovário, endométrio e tireoide.
Existem três razões que explicam por que o excesso de gordura aumenta o risco de surgimento de células malignas:
- Aumento da produção de insulina: a obesidade eleva a quantidade de insulina no organismo, um hormônio que aumenta o metabolismo e a duplicação celular, o que que pode desencadear tumores;
- Hormônios: alguns tipos de células de gordura podem se converter em hormônios estrogênio e progesterona, o que aumenta o risco de mulheres desenvolverem o câncer de mama ou de endométrio;
- Inflamação: o excesso de gordura corporal provoca um estado de inflamação crônica, por conta da predominância de substâncias inflamatórias e resistentes à insulina, o que aumenta o risco de câncer.
Logo, prevenir e/ou tratar a obesidade adequadamente é um fator decisivo para diminuir a incidência de câncer!